sábado, 17 de junho de 2006

Angra dos Reis III

Voltamos do passeio de escuna em Angra, arrumamos as malas e seguimos para Paraty, onde dormiriamos no segundo dia desta aventura. Infelizmente o tempo não ajudou, e fizemos uma das viagens mais tensas das nossas vidas.

A estrada Rio-Santos no RJ não possui iluminação nenhuma. E para complicar um pouco mais a situação, pegamos a estrada a noite, embaixo de uma p... chuva e frio. Como a Viraguinho tinha farós de milha, tomei logo a dianteira do grupo e fizemos a viagem tensos, porém em uma velocidade segura para todos.

Chegamos em Paraty exaustos pelo estresse da viagem. Arrumamos logo uma pousada, e aproveitando uma trégua da chuva, fomos ao Centro Histórico jantar e tomar umas biritas. Na volta para a pousada, relembrando o ano anterior, resolvemos tomar a saideira do Tchê Bar, onde curtimos uma cantora de MPB.

Dia seguinte, acordamos cedo, tomamos café, fechamos a conta na pousada e carregamos as motos para seguir viagem.



Resolvemos ir até Caraguá, onde dormiríamos, parando em diversas praias e sem pressa para chegar. Nossa primeira parada foi em Trindade, que na minha opinião é uma das praias mais bonitas que já vi.

As motos estavam bem carregadas, e como o tempo não estava muito estável, viramos atração turistica por todos os lugares que passamos (Três caras de Jaqueta de Couro, Calça e Bota em pleno litoral é no mínimo estranho).



A praia de Trindade é linda, porém os acessos a ela são por corredores estreitos que passam entre as casas. O engraçado é que qualquer espaço vago nesses corredores vira local para camping. O lugar é bem como sua fama, um monte de hippies, estilo aqueles filmes antigos que retratam Woodstock.


Saímos de Paraty e seguimos para Ubatuba. Esta parte da viagem se tornou inesquecível para o bolso do Abrahão, que passou a ter uma raiva especial da Suzuki após este episódio.

Voltando à viagem, em Ubatuba ocorreu algo muito legal, que todo o grupo gostou. Foi uma motivação a mais para o Motoclube. Logo que entramos na cidade, nos deparamos com um comando policial imenso. Só estavam parando motos. Já haviam muitas motos paradas, e junto conosco no trânsito muitas outras seguiam para o mesmo local.

Quando nos deparamos com os guardas, o policial apontou para nós três, devidamente acoletados, cumprimentou e mandou seguir viagem. TODAS as outras motos foram paradas e documentos checados, menos nós.

Paramos para almoçar em frente a praia do Centro de Ubatuba.

Voltando ao episódio do Abrahão, antes de almoçarmos, passamos em uma concessionária suzuki para lubricar as correntes que estavam sujas com areia devido as chuvas e a irmos à Trindade. Ao pararmos na concessionária, nosso amigo Abrahão se desequilibrou descendo da moto e esbarrou em uma scooter, que estava estacionada ao seu lado. Esta scooter bateu em uma segunda moto, que bateu em uma Burgman que tinha acabado de trocar a carenagem e estava na porta esperando o dono.

Instintivamente corri para segurar as motos, mas quando vi o dominó chegando, em milésimos de segundo vi que nada poderia ser feito, então a moto caiu na minha frente, arranhando toda a carenagem novamente. Resumo, o cara da concessionária nos mostrou a NF da moto, e nos cobrou apenas as peças danificadas. Prejuizo de quase R$ 500,00.

Antes mesmo de sairmos da loja, todos os funcionários recolheram as motos e fecharam 2 horas mais cedo, para que o dono da moto, que de acordo com eles era extremamente chato, nao tivesse chance de aparecer ali para buscar a moto.

Após Ubatuba seguimos para Caraguá, onde jantamos e dormimos. Na manhã seguinte saimos da pousada as 06:00h embaixo de uma puta chuva. Subimos a Tamoios e seguimos pela Carvalho Pinto até o Frango Assado. Ali nos despedimos e segui para São Paulo, enquanto o Eduardo e Abrahão seguiram pela D. Pedro para Campinas. Tinha jogo do Brasil e queriamos chegar em casa a tempo de ver o jogo.

A única coisa ruim dessa viagem é que nosso amigo Ricardo não pode nos acompanhar. Abaixo o cabideiro da nossa última pousada, com um espaço vago para o colete do Ricardim.



sexta-feira, 16 de junho de 2006

Angra dos Reis II

O passeio de Escuna em Angra dos Reis foi inesquecível. O marzão verde é único, e as ilhas que rodeiam Angra dos Reis são lindas. O dia foi repleto de lanchas passando próximas a escuna, mergulhos paradisíacos e peixes nadando a nossa volta.

Ao final, nada como curitr o por do sol na varanda da pousada com uma imagem digna de cartão postal às costas.

As fotos dispensam maiores comentários.


















continua ...

quinta-feira, 15 de junho de 2006

Angra dos Reis

O pique do motoclube, ainda somente com os fundadores, estava tão grande que no primeiro feriado prolongado resolvemos repetir a dose de um ano antes (Festival da Pinga em Paraty), e fomos para Angra dos Reis (RJ), no mesmo esquema do ano anterior (sem local para dormir, sem nenhuma programação de horário, e sem preocupação em chegar logo).




Nos encontramos logo cedo no Frango Assado do início da Imigrantes e descemos por ali até Santos, onde pegamos a Rio - Santos sentido Ubatuba.



Como não tinhamos a mínima idéia se iríamos conseguir pousada, as motos estavam carregadas até o talo, com barraca, saco de dormir, alforges e roupas tanto de frio quanto calor.





O tempo não ajudou muito no início da viagem. Pegamos frio e chuva na Imigrantes, porém chegando em Bertioga no famoso Pastel do Trevo, novamente o céu se abriu (como no ano anterior).



Paramos diversas vezes na estrada, tanto para fotos quanto para jogar conversa fora e apreciar a paisagem. Como no ano anterior, decidimos almoçar em Caraguá, onde apreciamos uma bela porção de isca de peixe e tomamos a primeira cervejinha.



Paramos também na "Praia da Baleia" em Camburizinho, onde na minha adolescência era praia de top-less, porém esse hábito deixou de ser realidade de uns anos para cá.


Em Ubatuba fizemos a última parada dentro do estado de São Paulo. A próxima seria em Paraty.



Quando a noite caiu, o frio começou a apertar e começamos a procurar pousadas ainda antes de chegar à Angra dos Reis. Em momento algum bateu desespero no grupo, que permaneceu unido e curtindo os imprevistos (pousadas caras ou cheias).

Estávamos cansados, e chegamos em Angra próximo as 20:00hs, devido as inúmeras paradas anteriores procurando hotéis ou pousadas, além de uma parada em um posto para comer bolo de banana.

Enfim conseguimos encontrar uma pousada legal, com estacionamento para as motos e um quarto para os três. O único inconveniente é que o preço não foi dos melhores, porém naquela hora da noite, para quem estava na estrada desde as 07:30h da manhã, o que viesse era lucro.

Subimos para o quarto e decidimos dormir no estilo 3 porquinhos.

Na manhã seguinte pudemos então observar a pousada, e ver que a mesma tinha atrativos interessantes, além da vista do quarto que era uma maravilha.

Nos arrumamos e enquanto esperávamos dar o horário de saída da Escuna (o porto ficava em frente a pousada), decidimos dar uma volta em Angra para comprar cigarro e conhecer a cidade.

continua ...